Custando a cair

E economia vai bem. Os usineiros, nossos novos heróis, andam rindo à toa. Importadores e exportadores anchem os bolsos de dólares (desvalorizados). A classe média autista viaja como nunca para Miami. Mas, nas ruas de São Paulo e Belo Horizonte, duas das maiores cidades brasileiras, o quadro é um pouco diferente.

Segundo a Pastoral das Ruas, o número dos moradores de rua cresceu 27% na capital mineira e 33% na paulista, entre os anos de 1998 a 2005.

Segundo a Pastoral, "Na verdade, os programas (sociais) que existem são de caráter provisório e emergencial e não resolvem o problema. O que pode resolver realmente é a pessoa ter estabilidade, ter um emprego, ter uma casa. Agora, apenas programas provisórios como, a multiplicação de albergues, são necessários na medida que é uma saída emergencial da rua, mas não para poder superar essa situação de exclusão".

É a ficha que começa a cair ....