SEI NÃO!
Roriz e Calheiros,
Dois ilustres cavalheiros,
Respeitáveis Senadores
Hoje sentem as dores
De serem também criadores
De suas grandes boiadas
Pois compraram em leilão
Novilhas premiadas
Nas belas fazendas guardadas
Que custaram um dinheirão.
Sei não!
Onde tiraram, “não sei”
Esse dinheiro arrumado
Da nossa conta, roubado,
Mas por eles sempre negado.
Essa estória de “não sei”
Já conhecemos bem,
É o jeito encontrado
Pelo crime organizado
Para sempre negar tudo
E deixar o povo confuso
Meio a tanta corrupção!
A policia prende...
Solta o juiz...
Atendendo as leis existentes
No código penal brasileiro
Que castiga o pobre e livra o rico
Prende quem faz mexerico
Ou quem é cachaceiro,
Deixando de punir os mandantes
E os grandes comandantes
Dos desfalques do país!
Sei não!
Paulo M.Bernardo
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