quarta-feira, 18 de abril de 2007

MST relembra Carajás

O MST voltou a relembrar o episódio ocorrido em Carajás. Como parte das manifestações, bem à sua maneira, fecharam rodovias federais, atearam fogo a plantações, invadiram fazendas e prédios públicos, liberaram pedágios, tudo de forma "muito pacífica", como a lembrar a forma como agiram naquele incidente de 11 anos atrás.

Falam em "massacre" e continuam clamando por justiça. Nada mais justo, afinal morreram 19 pessoas no confronto com a polícia.

Agora, o que ninguém mais fala ou reproduz são aquelas cenas de dezenas de manifestantes - armados de paus, pedras, facões e foices - literalmente correndo atrás dos policiais. Vários destes deram as costas aos perseguidores e fugiram. Alguns, de lado, atiraram para o alto, mas nada fazia parar a perseguição. A distância entre perseguidores e perseguidos se encurtando e, de repente, tiros sobre os manifestantes e o resultado todos sabemos.

Interessante a visão histórica deste episódio. Tropas policiais sendo perseguidas e acuadas e, ao final, no banco dos réus.

Os policiais envolvidos foram quase todos absolvidos pela justiça, mas o clamor (de quem ?) por justiça (qual ?) ainda persiste com essas invasões e atos de vandalismo.

Enquanto isto, o governo federal faz vista grossa, o governador da Bahia coloca o boné do MST e discursa para manifestantes (dando-lhes força política) e a governadora do Pará movimenta-se para dar pensões aos "sobreviventes de Carajás.

Dos salários de um PM, ninguém fala.

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