quinta-feira, 28 de junho de 2007

Coletiva

Nossa Redação (eu) está entrando em férias coletiva.

Aproveitem o recesso para ler coisas mais "positivas" : leiam em "O Globo" as desgraças do dia !!

Segunda-feira, 2/julho, estaremos de volta. Só três dias .....

Vale a pena recordar

CIA : China mandou dinheiro para Brizola!
Agência de inteligência dos EUA diz que governo comunista apoiou planos de guerrilha do gaúcho

RODRIGO LOPES - Zero Hora

Entre as mais de 11 mil páginas de um calhamaço de 147 documentos liberados pela CIA na terça-feira estão revelações de como a agência de inteligência dos EUA analisava a tentativa do ex-governador gaúcho Leonel Brizola de voltar ao Brasil, após o golpe militar de 1964 e o exílio no Uruguai. Em um dos documentos, a CIA diz que o trabalhista havia recebido dinheiro do governo comunista da China para dar início a ações de guerrilha no sul do Brasil.

Era 1965, um ano depois do golpe militar que derrubou o presidente João Goulart, Brizola, cunhado de Jango, estava exilado no Uruguai. Na página 160 do documento intitulado A Disputa Sino-Soviética dentro do Movimento Comunista na América Latina, a CIA diz: "Em meados de 1965, Leonel Brizola buscou apoio chinês através da embaixada da China em Paris, por meio de um assessor, Paul Schilling, que pode, de fato, ter visitado Pequim".

documento é cheio de imprecisões - o "Paul" citado no texto é, na verdade, o também gaúcho Paulo Schilling, exilado político, amigo de Brizola e pai de Flávia Schilling, que de 1972 a 1984 esteve presa pela ditadura uruguaia em um dos casos mais rumorosos envolvendo um cidadão brasileiro vítima da Operação Condor - a união dos regimes militares do Cone Sul para caçar militantes de esquerda além das fronteiras nacionais.

O documento da CIA continua: "Meses depois (do suposto pedido de ajuda de Brizola à China), fontes clandestinas confiáveis dizem que os chineses deram a Brizola algum apoio financeiro para iniciar operações de guerrilha nos Estados do sul do Brasil, e prometeram mais depois do sucesso das ações de guerrilha". Porém, segundo a CIA, em 1966 o interesse chinês teria esvaído. Por isso, Brizola teria passado a receber ajuda do Partido Comunista cubano, de Fidel Castro.

Ontem, em entrevista por telefone a Zero Hora, Schilling, que vive em São Paulo, confirmou ter visitado Pequim na década de 60. Porém, negou ter intermediado ajuda financeira junto à embaixada chinesa em Paris.

- Nem sei onde fica a embaixada da China em Paris - afirmou.

Hoje com 81 anos, Schilling também negou ter negociado apoio financeiro durante a visita a Pequim. O gaúcho, porém, não quis especificar o motivo da viagem:

- Confirmo que estive em Pequim. Mas não por causa de dinheiro. A China não era de dar dinheiro.

O documento de 187 páginas analisa ainda a competição entre os partidos comunistas soviético, chinês e cubano para influenciar grupos de esquerda na América Latina de 1963 a 1967. Segundo a CIA, havia um "dramático crescimento da influência do Partido Comunista Chinês" no continente.

Na página 96, a agência confirma o apoio de Fidel a Brizola. Destaca que essa ajuda motivava desavenças entre o líder trabalhista e o PC brasileiro. O documento cita uma conferência em Havana, em janeiro de 1965. Em seguida, analisa uma suposta fala do líder do PC Giocondo Dias, que teria reclamado da ajuda castrista ao político gaúcho:

"Pelo menos um partido do continente reconhece que a conferência não resultou em mudanças fundamentais nas intenções cubanas de continuar apoiando interesses latino-americanos na revolução violenta. Em maio de 1965, Jiocondo (sic) Alves Diaz, número 2 do PCB brasileiro, admitiu isso e reclamou do apoio de Castro a Lional (sic) Brizola, um radical esquerdista e ex-deputado federal no exílio no Uruguai, que estava planejando uma invasão na região sul do Brasil."

Os documentos foram divulgados na terça-feira juntamente com as chamadas "jóias da família" - uma relação de operações ilegais da CIA durante a Guerra Fria.

Despocotizar

BRASIL !

Antonio Henrique Amaral, Brasil-68, xilo

História nordestina

Luis Fraga

A PARTIDA

MÃE

Meu filho, que aflição
ver você partir!
Me aperta o coração;
O que será de ti?

FILHO

Mãe, não fique vexada
que vou pra terra rica
lá terei a vida sonhada.
A pobreza é pra quem fica.

MÃE

Se o sonho desvanecer
Lembra que cá estou;
jamais vou te esquecer.
Jesus, que não nos deixou,
Há de sempre te valer.

FILHO

De Jesus eu nada quero.
Nas horas de desespero,
nesse chão de inferno,
ele nunca me valeu.
Meu deus é o dinheiro.

A CIDADE GRANDE

Retirante sonhador
Saiu cheio de si.
Quer mostrar o seu valor
sem parar pra refletir.

Na cidade ele chegou,
noite e dia trabalhou.
A esperança feneceu;
o seu deus não lhe valeu.

A metrópole já inchada
não comporta mais ninguém.
Vida humana vale nada.
O que importa é o que se tem.

O RETORNO

FILHO

Minha mãe eu estava errado.
A riqueza não achei.
Fui mais um dos explorados.
Trabalhei e não ganhei.

MÃE

És bem vindo meu querido;
tua riqueza é aqui
nesse chão bem conhecido
o Sertão do Cariri.
Aprendeste com o sofrer
o que a vida te requer.
Quem há de nos valer
sem família e sem fé?

Números

- Em 1982 eram cerca de 300 os funcionários do legislativo em Brasília. Hoje são mais de 30.000.

- Uma "excelência" federal custa ao Brasil mais de R$ 10 milhões / ano. Na Espanha, não chega a R$ 900 mil.

Bola de cristal

Após o PAN tudo voltará com antes no complexo do Alemão (Rio)

Tubino

José Tannus

Pensando (nos senadores)

"Uma conduta desregrada aguça o engenho e falseia o juízo."

De Bonald


Pra lá de Bagdá

Severino Silva, O Dia, RJ

Forte como um touro

P.A.Vieira

Na hora de correr para o banheiro


O investigado (e presidente do Senado) Renan Calheiros vetou o nome do senador Renato Casagrande para relator do seu processo no Conselho de Ética. Os aliados do réu transmitiram essa resistência diretamente ao ex-quase-futuro relator.

O motivo da repulsa é que o futuro relator quer aprofundar as investigações sobre Renan, o que não interessa ao PMDB.

Vamos correr para o banheiro que o enjôo está grande ....

Ameaças no planalto

Ron Mueck, escultura

Nas prateleiras

Mercosul: Atores Políticos e Grupos de Interesses Brasileiros
Marcelo Fernandes de Oliveira
Unesp
208 páginas

"Enquanto o processo de tomada de decisões do Mercosul permanecer concentrado no Poder Executivo, a tendência será que os partidos políticos se interessem pouco, levando os demais atores sociais a buscar outras formas de organização para representar seus interesses no processo de integração. Sem dúvida, isso limita a democratização do processo"

Inacreditável !

Você está cansado de conhecer as duas cúpulas e as torres do Congre$$o, em Bra$ília. Sabe que lá se encontra um centro de excelência de trabalho produtivo para o País, pessoas séria$, trabalhadoras, etc. e tal .

Agora, responda depressa : quantos funcionário$ você acha que trabalham por lá para "apoiar" nossas Excelência$ ?

Trabalhar deve ser maneira de dizer; então, refazendo a pergunta : quantas pessoas estão na folha de pagamento (oficial) do Congre$o?

Trezenta$ ? Quinhenta$ ? Mil ?

ERROU ! São, ao todo,

30.000

Lotação para um estádio de futebol, dos grandes !

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Testando os companheiros

Bem que o governo (e todos nós) podia dormir sem esta !

O presidente venezuelano, Hugo Chavez, vai esnobar a cúpula dos presidentes do Mercosul e não comparecerá à reunião nesta semana no Paraguia. Preferiu viajar para Moscou para comprar "uns submarinos" (mas esta é outra estória que, em Brasília, não querem ouvir ou enxergar !)

Exatamente agora, quando se completa um ano de entrada (ainda por ser referendada pelo Congresso) da Venezuela no bloco sul-americano. Tudo por obra e graça do açodamento dos "companheiros" do governo brasileiro que pretenderam enfiar no Mercosul uma pitada de "socialismo do século XXI".

Como noticiado na Alemanha, o bloco sul-americano, definhante, se arrasta ...

O que era dito (ao final do primeiro mandato) como o maior sucesso do governo da Silva, a política externa do País parece caminhar para um grande fiasco.

Dos futuros doutores cariocas

AE
Em São Paulo os nossos futuros doutores saqueiam (roubam) a Reitoria da USP. No Rio, preferem as domesticas e, de passagem, fazem um linchamento gratuito.

Vale a pena (?) registrar que a moda começou mesmo foi na Capital, Brasíla, onde um índio foi quimado vivo por um grupo de universitários. Estão todos em liberdade.

Conselho ao Senador

"Lavar a honra com sangue suja a roupa toda."

Stanislaw Pnte Preta

Mais uma


"Close" da mais nova professora agredida por um de seus alunos (15 anos, oitava série fundamental). Em Suzano, grande São Paulo.

Aprendizes de doutores

- “Temos muitos furtos de laptops, monitores, projetor multimídia, impressora, scanner, componentes de informática, DVD player, pen drives, microfones, telefones e algumas máquinas também”.

- “Armários foram arrombados, chaves danificadas, janelas, portas. Temos 46 computadores que foram violados. Só 13 poderão ser recuperados”.

Se você pensa que isto foi uma reclamação do dono da loja de informática assaltada, em frente ao complexo de favelas do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, está muito enganado.

São declarações da reitora da USP, após a desocupação dos alunos na semana passada.

Nossos futuros doutores estão aprendendo rápido !

A conta das Excelências

Você sabe quanto paga para sustentar as "V. Excelências" no Congresso ?

São R$ 32,49, o terceiro mais caro entre 12 países pesquisados.

Se for considerado o valor do PIB e o do salário mínimo de cada um desses mesmos países, o nosso Legislativo é o que mais pesa no bolso da população, aponta pesquisa do instituto Transparência Brasil.

País rico é assim !

E o povão feliz, que vai começar o PAN e a Copa América ...

Parachoque do dia

"TRISTE NÃO É LEVAR CHIFRE, DURO É TRATAR DA VACA"

Em algum lugar do Senado

Vitor Sá

Múltipla escolha

O que você acha que o senador Renam foi fazer hoje no Palácio do Planalto ?

a) pedir socorro;
b) justificar-se;
c) visitar Da. Dilma;
d) fazer ameaças (cai levando muita gente);
e) saber como está Vavá;
f) vender novilhos; ou
f) nenhuma das respostas acima

Caserna

Clique na tira para ampliá-laDiário do Nordeste, CE

Devastação da calma

Cordel Do Fogo Encantado / Composição: Indisponível

As nuvens surgiam densas
Por todo lado da serra
Como montanhas suspensas
Com fímbrias da cor da terra
A terrível saraivada
Caia tão arrojada
Parecia um desespero
O zigue-zague em seu jogo
Fingiam cobras de fogo
Brigando no nevoeiro
Fortes colunas de vento
Vinham desequilibradas
Num grande deslocamento
Em ondas desencontradas
As árvores se retorciam
Línguas de fogo desciam
Com toda brutalidade
O globo todo aluía
Parecendo que fugia
Aos sopros da tempestade

Em cartaz (Cine Renam)

FAÇA A COISA CERTA (Do the Right Thing, EUA, 1989)

Diretor: Spike Lee
Elenco: Danny Aiello, Ossie Davis, Ruby Dee, Richard Edson, Giancarlo Esposito, Spike Lee, Paul Benjamin.

Faça a Coisa Certa foi o filme que lançou o autor nos debates acerca da questão racial nos EUA. O dono de uma pizzaria freqüentada por maioria negra recusa-se a trocar as fotos de ídolos brancos, o que gera uma grande crise no bairro.

A Teoria do Canalha

Estamos sob o ataque de um enxame de malfeitores

'Eu não sou um canalha, eu sou o canalha. Tenho orgulho de minha cara-de-pau, de minha capacidade de sobrevivência, contra todas as intempéries. Enquanto houver 20 mil cargos de confiança no país, eu estarei vivo, enquanto houver autarquias dando empréstimos a fundo perdido, eu estarei firme e forte. Não adianta as CPIs querendo me punir. Eu saio sempre bem. Enquanto houver este bendito código de processo penal, eu sempre renascerei como um rabo de lagartixa, como um retrovírus, fugindo dos antibióticos. Eu sei chorar diante de uma investigação, ostentando arrependimento, usando meus filhos, pais, pátria, tudo para me livrar. Eu declaro com voz serena: Tudo isso é uma infâmia de meus inimigos políticos. Eu não me lembro se esta loura de coxas douradas foi minha secretária ou não. Eu explico o Brasil de hoje. Eu tenho 400 anos: avô ladrão, bisavô negreiro e tataravô degredado. Eu tenho raízes, tradição. E eu sou também 'pós-moderno', sou arte contemporânea: eu encarno a real-politik do crime, a frieza do Eu, a impávida lógica do egoísmo.

No imaginário brasileiro, eu tenho algo de heróico. São heranças da colônia, quando era belo roubar a Coroa. Só eu sei do delicioso arrepio de me saber olhado nos restaurantes e bordéis. Homens e mulheres vêem-me com gula: 'Olha, lá vai o canalha....!' - sussurram fascinados por meu cinismo sorridente, os maîtres se arremessando nas churrascarias de Brasília, e eu flutuando entre picanhas e chuletas, orgulhoso de minha superioridade sobre o ridículo bom-mocismo dos corretos. Eu defendo a tradição endêmica da escrotidão verde-e-amarela. Sem mim, ninguém governa. Sem uma ponta de sordidez, não há progresso.

Eu criei o Sistema, que, em troca, recria-me persistentemente: meus meneios, seus ademanes, meus galeios foram construindo um emaranhado de instituições que regem o processo do país. Eu sou necessário para mantê-las funcionando. O Brasil precisa de mim.

Eu tenho um cinismo tão sólido, um rosto tão límpido que me emociono no espelho; chego a convencer a mim mesmo de minha honestidade, ah! ah!... Como é bom negar as obviedades mais sólidas e ver a cara de impotência de inquisidores. E amo a adrenalina que me acende o sangue quando a mala preta voa em minha direção, cheia de dólares. Eu vibro quando vejo os olhos covardes dos juízes me dando ganho de causa, ostentando honestidade, fingindo não perceber minha piscadela maligna e cúmplice na hora da emissão da liminar... Adoro a sensação de me sentir superior aos otários que me compram, aos empreiteiros que me corrompem, eles humilhados em vez de mim.

Eu sou muito mais complexo que o bom sujeito. O bom é reto, com princípio e fim; eu sou um caleidoscópio, uma constelação.

Sou mais educativo. O homem de bem é um mistério solene, oculto sob sua gravidade, com cenho franzido, testa pura. O honesto é triste, anda de cabeça baixa, tem úlcera.

Eu sou uma aula pública. Eu faço mais sucesso com as mulheres. Elas se perdem diante de meu mistério, elas não conseguem prender-me em teias de aranha, eu viro um desafio perpétuo, coisa que elas amam em vez do bondoso chato previsível. A mulher só ama o inconquistável. Eu conheço o deleite de vê-las me olhando como um James Bond do mal, excitadas, pensando nos colares de pérolas ou nos envelopes de euros. Eu desorganizo seu universo mental, muitas vezes elas se vingam de mim depois, me denunciando - claro - mas só eu sei dos gritos de prazer que lhes proporcionei com as delícias do mal que elas adivinhavam. Eu fascino também os executivos de bem, porque, por mais que eles se esforcem, competentes, dedicados, sempre sentir-se-ão injustiçados por algum patrão ingrato ou por salários insuficientes. Eu, não, eu não espero recompensas, eu me premio. Eu tenho o infinito prazer do plano de ataque, o orgasmo na falcatrua, a adrenalina na apropriação indébita. Eu tenho o orgulho de suportar a culpa, anestesiá-la - suprema inveja dos neuróticos. Eu sempre arranjo uma razão que me explica para mim mesmo. Eu sempre estou certo ou sou vítima de algum mal antigo: uma vingança pela humilhação infantil, pela mãe lavadeira ou prostituta que trabalhou duro para comprar meu diploma falso de advogado.

Eu posso roubar verbas de cancerosos e chegar feliz em casa e ver meus filhos assistindo a desenho na TV. Eu sou bom pai e penso muito no futuro de minha família, que graças a Deus está bem. Eu sou fiel a uma mulher só, que vai se consumindo em plásticas e murchando sob pilhas de Botox, mas nunca as abandono, apesar das amantes nas lanchas, dos filhos bastardos.

Eu não sou um malandro - não confundir. O malandro é romântico, boa-praça; eu sou minimalista, seco, mais para poesia concreta do que para o samba-canção. Eu tenho turbo-carros, gargalho em Miami e entendo muito de vinho. Sei tudo. Ultimamente, apareceram os

canalhas revolucionários, que roubam 'em nome do povo'. Mas eu, não. Sou sério, não preciso de uma ideologia que me absolva e justifique. Não sou de esquerda nem de direita, nem porra nenhuma. Eu sou a pasta essencial de que tudo é feito, eu tenho a grandeza da vista curta, o encanto dos interesses mesquinhos, eu tenho a sabedoria dos roedores.

Eu confio na Justiça cega do país, no manto negro dos desembargadores que sempre me acolherão. Eu sou mais que a verdade, eu sou a realidade. Eu acho a democracia uma delícia. Eu fico protegido por um emaranhado de leis malandras forjadas pelos meus avós. E esses babacas desses jornalistas pensam que adianta esta festa de arromba de grampos e escândalos. Esses shows periódicos dão ao povo apenas a impressão de transparência, têm a vantagem de desviar a atenção para longe das reformas essenciais e mantêm as oligarquias intactas. Este país foi criado na vala entre o público e o privado. Florescem ricos cogumelos na lama das maracutaias. A bosta não produz flores magníficas? Pois é. O que vocês chamam de corrupção, eu chamo de progresso. Eu sou antes de tudo um forte!."

Artigo de Arnaldo Jabor transcrito de O Globo, dia 26 de junho de 2007

Tropa de choque

Mário Gruber, Menino no cavalo de pau, óleo sobre tela colada em eucatex

Do outro lado da moeda

Do nosso presidente da Silva :

"Eu não sou contra a greve, eu quero regulamentar a greve. Ninguém pode ficar 70 dias sem trabalhar e depois receber pelos dias que não trabalhou."

A cor das ruas

Super Notícia, MG

Ainda sobre o fundo do poço

Antes de achar qualquer graça na manifestação da moça na foto, leia primeiro a postagem abaixo em que um senador (até aqui, sério) considera da mais alta importância a voz das ruas.

Segure um pouco mais o riso sobre a foto e pense : é esta a voz atual das ruas a que ele se refere ?. Acho que não. A moça deve sofrer da síndrome das hienas, coitada.

Agora pode rir, à vontade, se ainda conseguir.

Palavras sobre o fundo do poço

SOBE!

Senador Pedro Simon (PMDB-RS)

Quando ingressei na vida pública, há cinco décadas, eu apertei o botão de subida do elevador da política, no seu sentido mais puro. E ele subiu. Parou em muitos andares. Abriu e fechou.

Muitas vezes, parecia que as portas emperravam, presas a grades e a paus-de-arara. Mas, mesmo assim, abriam-se, com o esforço de todos os passageiros.

Havia uma voz que anunciava cada etapa dessa nossa subida, na busca do destino almejado por todos nós. "Liberdade", "democracia", "anistia", "diretas-já". Não era uma voz interna. Ela vinha das ruas, e ecoava de fora para dentro.

Vi gente descer e subir em cada um dos andares deste edifício político. Comigo subiram Ulysses, Tancredo, Teotônio. Já nos primeiros andares, vieram Covas, Darcy, Fernando Henrique. Mais um ou outro andar, Lula, Dirceu, Suplicy. Outros mais, Marina, Heloísa.

De repente, o elevador parou entre dois andares. Alguém mexeu, indevidamente, no painel. Parece que alguns resolveram descer e fizeram mau uso do botão de emergência. O Covas, o Darcy, o Ulysses, o Tancredo, o Teotônio já haviam chegado a seus destinos.

Sentimos, então, uma sensação de insegurança e de falta de referências. Apesar dos brados da Heloísa, parecia que nada poderia impedir a nossa queda livre. A cada andar, uma outra voz, agora de dentro para fora, anunciava, num ritmo rápido e seqüencial: "PC", "Orçamento", "Banestado", "Mensalão", "Sanguessugas", "Navalha", "Xeque-Mate". Alguns nomes eu nem consegui decifrar, tamanha a velocidade da descida.

E o elevador não parava. Nenhuma porta se abria. Haveria o térreo, de onde poderíamos, de novo, ganhar as ruas. É que imaginávamos que seria o fundo do poço do elevador da política. Qual o quê, não sabíamos que o nosso edifício tinha, ainda, tantos e tão profundos subsolos.

Daí a sensação, cada vez mais contundente, de que o baque seria ainda maior. Quantos seriam os subsolos? Até que profundezas suportaríamos nessa queda livre?

Mais uma vez de repente, o elevador parou, subitamente. Uma fresta, uma sala, uma discussão acalorada. Troca de insultos. Uma reunião da Comissão de Ética da Torre Principal do Edifício.

O Síndico teria pago suas contas pessoais com o dinheiro do Condomínio, através do funcionário do lobby de um outro edifício. E, por isso teria, também, deixado de pagar pelos serviços de manutenção do elevador. Mais do que isso, o zelador também não havia recebido o seu sagrado salário, para o pão, o leite, a saúde e a educação da família. Idem o segurança.

Mas havia algo estranho naquela reunião: os representantes dos condôminos, talvez por medo de outros sustos semelhantes, em outros solavancos do elevador, defendiam solenemente o Síndico.

Ninguém estava interessado em avaliar a veracidade das suas informações. Nem mesmo as contas do Condomínio. Queriam imputar culpa ao zelador e ao segurança. Ou, quem sabe, teria o tal Síndico informações comprometedoras, gravadas nos corredores soturnos do edifício, a provocar tamanha ânsia solidária? Não se sabe mas, tudo indica, isso jamais será investigado, enquanto vigorar a atual Convenção de Condomínio.

Há que se rever, portanto, essa Convenção. Há que se consertar esse elevador. Há que se escolher um novo ascensorista. Há que se eleger um novo síndico. Há que se alcançar o andar da ética.

A voz das ruas tem que ecoar, mais alto, nos corredores deste edifício. A voz de dentro, parece, insiste em continuar violando os painéis de controle. Até que não haja mais subsolos. E, aí, o tal baque poderá ser irreversível. Não haverá salas de comissões de ética. Porque não haverá mais ética. Quem sabe, nem mesmo edifício.

O País do funcionário público

Extraido de um artigo de Antonio Carlos Lengruber

Século XXI ou Século XIX: Brasil

O País do funcionário público. Esta é a realidade. Estamos anestesiados desde o Plano Real. A inflação acabou. Os autores do plano se convenceram de que era só inércia, ou seja, não havia necessidade de corrigir despesas públicas. É um perigo. Parece que está tudo maravilhoso. Inflação baixa, moeda valorizada, juros em queda, algum crescimento. Nada mais enganador. Estamos caminhando para o fim do setor privado (pelo menos aquele que não vende para o setor público) e para uma juventude que só quer saber de fazer concursos públicos. Acabou o dinamismo da economia brasileiro que durou de 1945 a 1985 - quarenta anos. Talvez dizer que voltamos ao século XIX seja um exagero, uma força de expressão - mas voltamos ao período Getúlio Vargas, voltamos a 1930. Os jovens vão querer sair do Brasil (ou então vão se acomodar no funcionalismo público) e as aposentadorias do setor público vão comer o PIB brasileiro via impostos. A melhor comparação: Uruguai. Ou algum país europeu estagnado - Portugal? França? Será que o jornalista Arnaldo Jabor tem razão: há certas coisas que não têm solução. Será que o Brasil lá na frente vai ser um Uruguai ou uma Guatemala? Pena para quem viveu o dinamismo brasileiro, sobretudo entre 1955 e 1980.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Recordando Eça

Segundo e terceiro atos da ópera bufa

Script do Segundo ato

Sibá, o presidente, pede demissão

Sem relator e presidente, como "conselhar" ?

Script do Terceiro ato

Sem conselho, engaveta-se a estória e todos vivem felizes para sempre, até a próxima eleição.

Fecham-se os panos

{apupos da platéia}
{coquetel nos camarins}

Ditadora verde

"O nosso entendimento é o de que não há necessidade de energia nuclear no Brasil. Temos alternativas de fontes renováveis de energia, e no resto do mundo não tem sido feito investimento em energia nuclear, pelo menos nos últimos 15 anos", afirmou a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente.

Disse também que, mesmo sendo contra, o IBAMA (em greve) irá analisar o licenciamento do projeto.

Sobre "O nosso entendimento é que não há necessidade ....." fica a pergunta : será que a ministra está melhor preparada que a comissão dos técnicos que decidiu que há necessidade ?

E sobre o "analisar" o projeto, poderia ser diferente, ou pensa que o dia que desejar não analisa e ponto final ?

Pelo visto a ministra anda na mesma direção da sua colega sexóloga e do ministro da Fazenda quando começa a falar sobre o que não deve.

Para concluir afirmou que
ainda não há prazo para uma decisão sobre o licenciamento ambiental para a construção das duas usinas hidrelétricas projetadas para serem construídas no Rio Madeira.

Ou seja, o governo toma a decisão de continuar Angra-3 por conta do atraso no licenciamento das usinas do Rio Madeira. Só que este projeto também vai entrar na fila, sabe-se lá até quando...

Com a palavra nosso presidente da Silva, o que manda mas que não parece ser escutado por ninguém.

A invasão

Emendas (ou As bocas do Congresso)

Antonio Henrique Amaral, Bocas, xilo, 1967

Quase (?) piada

O governo deu mais um passo firme na direção do cumprimento de uma de suas promessas de campanha: "Ligar o Brasi de norte a sul e de leste a oeste por ferrovias".

Nosso presidente da Silva acaba de assinar a extinção da Rede Ferroviária Federal S. A.

Vale a pena recordar

"Terminou felizmente com a entrega dos navios ao domínio do governo a revolta de parte da nossa marinhagem na baía do Rio de Janeiro. Não obstante a terrível trucidação de alguns dos nossos oficiais de marinha e outros danos causados, não há como negar que os pobres marinheiros desesperaram, por insuportáveis, com os rigorosos castigos que lhes eram inflingidos a bordo, deprimentes do caráter humano e atentatórios dos princípios de humanidade, liberdade e justiça, garantidos pelas nossas leis disciplinares. São sempre assim os abusos do poder e autoridade, acabam por desorientar a razão e transformar o homem em fera. Foi-lhes concedida a anistia pelo Congresso como a condição sine qua non da rendição. De outra forma não poderiam de fato os revoltados se entregarem a menos que saíssem de bordo, presos em flagrante, para as prisões militares. Só anistiados poderiam os oficiais com eles se entender sem quebra do respeito à lei. A quantas humilhações mais desta natureza não nos levará o espírito de indisciplina reinante hoje em todas as classes?"


Rio de Janeiro, O Democrata, 4 de dezembro de 1910.

Nas bombas

Cinco em cada dez postos de combustíveis no Brasil estão vendendo gasolina abaixo dos R$ 2,40.

Ou os comerciantes estão tendo prejuízo (voluntário) ou estão vendendo gato por lebre ....

Ecosport

Você deve conhecer o modelo fabricado pela Ford, na Bahia, não ? Sucesso de vendas por aqui, custa cerca de R$ 50 mil.

O mesmo carro, saindo da Bahia e levado ao Chile é vendido lá por R$ 28 mil !

A diferença ? O governo agradece, afinal são mais de 22.000 cargos em comissão e uma dezena de "bolsas" a distribuir.

Comparativo

Você sabe por que o Brasil não cresce mais ?

Para respoder a esta questão, basta dar uma olhada no tamanho do Estado na economia.

O nível de despesas públicas do País está em torno dos 40% do PIB e é bem superior ao de outros países ainda em desenvolvimento, como o Peru, Colômbia, Costa Rica, Bulgária, Egito, Romênia e Vietnã, que têm média de 28%.

Na Ásia o percentual cai ainda mais: China, 23%; Coréia, 21%; Taiwan e Tailândia, 18%.

Para sustentar "a máquina" e manter o ralo por onde fogem nossas economias, hajam impostos !

Caindo

Salvador : Monumentos de grandiosa beleza arquitetônica e que revelam pedaços da história da Bahia e do Brasil estão se degradando com o passar dos anos. Sem recursos para reformas, igrejas de representatividade histórica e que simbolizam o início da vida em coletividade na primeira capital do Brasil estão em situação de risco e precisam de ajuda para permanecer erguidas.

“A ação do cupim aqui em Salvador é muito grande e a maioria das nossas igrejas contém o elemento madeira. Além disso tem a umidade da cidade que danifica muitos os azulejos, os pisos etc. Muitas dessas igrejas também foram feitas para uma época e devem se adaptar ao momento de hoje. Por exemplo a maioria foi construída antes da energia elétrica, e depois precisou ser dotada de iluminação. Portanto restaurar é um outro capítulo e a igreja por si só não tem condições financeiras de restaurar”, explica, enfatizando que instituição não tem como prevenir, recuperar e restaurar tantos imóveis que os antepassados deixaram.", afirma um padre baiano.

Segundo ele, existem iniciativas do Ministério da Cultura e a Lei Rouanet, de incentivo a cultura que disponibilizam recursos, “mas isso ainda é muito tênue, diante da quantidade de patrimônios que existem no país ”. Ele destaca a necessidade da sociedade civil, das empresas e do governo de criarem uma consciência de preservação do acervo e da memória do país.

NHAC

Séc. XXI

Só vergonha basta ?

Corrupção é o que mais envergonha os brasileiros, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte e do Instituto Sensus.

Para 43% dos entrevistados, a corrupção é o que mais envergonha. A violência (17,1%) e a pobreza (12,7%) são outros motivos apontados para a falta de orgulho do País.

Já é alguma coisa ....

Pensando

"A repetição não transforma uma mentira numa verdade."

(Roosevelt)

Acusações

Cláudio Damasceno

Evasão

É tão grande o número de jovens no Brasil que abandonam a escola antes de concluírem seus estudos que faz com que a economia do País deixe de crescer meio ponto porcentual por ano, avalia o Banco Mundial.

"A baixa acumulação de capital humano permite antecipar uma futura geração que não será competitiva", prevê o estudo do banco

Advinhe

Você é capaz de dizer quantos processos tramitam hoje no tribunal supremo (STF) e no Ministério Público ?

100, 500, 1.000 ?

Errou feio : são mais de 120.000 !

Cortina de fumaça

O uso de maconha e haxixe no Brasil, pela população com idade entre 15 e 64 anos aumentou de 1%, em 2001, para 2,6%, em 2005.

O dado consta do Relatório Mundial de Drogas 2007.

Nas prateleiras

Crônicas históricas do Rio Colonial
Nireu Oliveira Cavalcanti

Faperj/Civilização Brasileira
224 páginas

Pequenos casos cotidianos e a enorme dinâmica da sociedade carioca durante o período colonial. Textos escritos a partir de documentos encontrados nos arquivos públicos do Rio de Janeiro e de Lisboa.

As crônicas são acompanhadas de gravuras de Hélio Brasil, o que enriquece ainda mais o trabalho de Cavalcanti.


Greve militar (ou Se a moda pega ...)

Então ficamos assim :

- a Aeronútica instalou o sistema de controle aéreo (defesa aérea + aviação civil);
- controlava nos gabinetes, em terra e no ar, toda a aviação civil;
- recentemente, perdeu o controle em terra;
- segurou o controle aéreo das aeronaves civís;
- deixou que militares (fardados) continuassem no controle dos vôos civís;
- acabou que a "categoria" fez a greve conhecida;
- a presidência da república quebrou a hierarquia ao não autorizar punições;
- a greve continuou;
- militares, por fim, foram afastados e/ou punidos;
- o governo vai dar uma gratificação aos grevistas fardados.

Nunca na história deste País uma greve militar ocorreu e foi bem sucedida como esta. Se a moda pegar ...

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Sem saída

João Viegas

Em cartaz (Cine Arte Roriz)

POR UM PUNHADO DE DÓLARES (Per un Pugno di Dollari, Itália, 1964)

Diretor: Sérgio Leone
Elenco: Clint Eastwood, Marianne Koch, Gian Maria Volonté, Wolfgang Lukschy, Sieghardt Rupp, Joseph Egger, Antonio Prieto, José Calvo, Margarita Lozano, Daniel Martín, Benito Stefanelli, Carla Calò, Bruno Carotenuto, Aldo Sambrell.

Um dos maiores clássicos do western spaghetti, inspirado no famoso Yojimbo, de Kurosawa. Um pistoleiro solitário promove uma verdadeira limpeza na cidade, onde duas famílias brigavam pelo poder.

O apagão segundo Zé Simão


Zé Simão



E a Zona Aérea? Guerrilha nas Estrelas!


Tá tudo descontrolado. Prenderam um descontrolador de vôo. Já não tem muito e ainda prendem. Ele vai controlar vôo da cadeia? De celular ?


E diz que tem descontrolador gago e surdo. Já imaginou? CUCUCUidado. Vavavai bater. PÁ! O avião bate no primeiro morro. E surdo? Torre! Torre! TOOOOORRE! HEIM?


Contrata logo um cego. O Stevie Wonder! Ou então o Bin Laden. Esse sabe controlar um vôo. E ainda é especialista em torre.


Mas o sinistro Mantega (vulgo Doriana Light) diz que o caos aéreo é o preço do sucesso econômico. No caso da Marta é o preço do sussexo.

E se caos aéreo for sinal de desenvolvimento, os aeroportos da China estariam todos fechados!

Zona Aérea! Os aeroportos continuam tendo atrasos múltiplos! E continua o projeto relaxa e goza da ministra do Prazer Aéreo Marta Suplício. E Gol quer dizer Goze on Line. E TAM quer dizer Tomara que Atrase Mesmo. Pra gente gozar muuuuito! E Viracopos virou Viracópulas!


CPF agora quer dizer Cuidado Polícia Federal. E RG é Relaxa e Goza.

E FAB é Ferrando A Bordo. Ou no caso da Marta: Favre A Bordo!

E não se diz mais ponte-aérea. Agora é: "Vou pegar um orgasmo aéreo".


E o ACM? O Painho! O ACM no hospital disse que sonhou com o Serra e o FHC. Então ele sonhou que tinha morrido e tava no inferno.


E sabe como as vacas do Renan mugem? MUUUUU.... TRETA!


E sabe qual é a semelhança entre o Clinton, o Calheiros e o Cebolinha? É que os três sofreram nas mãos duma Mônica.


E sabe como o Calheiros convoca as testemunhas? Pelo berrante. BUUUUU! Só que ele não convoca, ele convaca!


E sabe qual é o e-mail do Renan Calheiros? Galheiros arroba boi gordo. E sabe como é Calheiros em inglês? COWlheiros. E sabe qual é o nome do rebanho do Calheiros? Curral eleitoral. E sabe o que advogado dele falou? MUUUU! A pensão tá MUUUIto cara!


E o Ministério da Saúde adverte: "Não usar camisinha provoca pagamento de pensão".


Controle

Paula Rosa

Diálogo tropical

Três homens atravessam a rua. Ao meu lado um amigo comenta :

- Ali vai o vereador "xxx" ...

- O da direita, pergunto eu ?

- Como sabe, você o conhece ?

- Não, nunca o vi antes, mas êle não tem cara de corrupto ?

- !!

"Operação" agora virou moda

O MST fez hoje a décima-quinta invasão no mês. Trata-se da "Operação São João" ou "Inverno Quente".

Tudo para protestar contra o projeto do governo estadual de regularizar as áreas com mais de 500 hectares no Pontal do Paranapanema.

Regularizar pode, mas só se for para o movimento.

Pobre dos atuais e futuros governantes que se dispuserem a dar um rumo à balburdia que se instalou por aqui ....

3 x 1

Nosso ministro da Saúde, José Temporão, afirmou que, para cada três bebês nascidos vivos no Brasil, ocorre um aborto induzido. A cada ano, ocorrem 1,4 milhão de abortos clandestinos no país, segundo uma pesquisa feita pela UFRJ.

"Se considerarmos que o aborto é um crime, todos os dias, 780 mulheres teriam que ser presas, sem contar seus médicos e, eventualmente, seus companheiros", afirmou Temporão.

Alvos aéreos

Rio de Janeiro : Não bastasse a guerrilha dos controladores do vôo, as decolagens e pousos no aeroporto Tom Jobim foram canceladas esta manhã.

Tudo por conta de um tiroteio na favela próxima ao aeroporto.

Senador da República

O senador da vez anda respondendo a :

- 4 inquéritos no tribunal supremo (STF);
- outro, em segredo de justiça;
- 13 processos na justiça do DF por malversação de dinheiro público;
- 3 ações civís públicas na justiça federal;
- uma ação pública, ainda na justiça federal, por improbidade.

Além destes poucos processo, o tribunal já arquivou outras QUARENTA E NOVE ações contra o dito cujo !

Gente fina esse senador Roriz !

E aí eu pergunto : o senador terá nascido "torto" ou a culpa é do sistema ? Você, por exemplo, simples mortal, travestido de senador, não se arriscaria com mais um processo (leia-se impunidade) na lista acima em troca de R$ 2,2 milhões, "cash" ?

E assim vamos nós.

Para cantarolar no banheiro

Gabriel O Pensador - Pega Ladrão!
Gabriel O Pensador/tiago Mocotó/aninha Lima/liminha
Pega ladrão! No governo!
Pega ladrão! No congresso!
Pega ladrão! No senado!
Pega lá na câmara dos deputados!
Pega ladrão! No palanque!
Pega ladrão! No tribunal!
É por causa desses caras que tem gente com fome, que
tem gente matando, etc e tal.

Pega, pega!
Pega, pega ladrão!!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!!
A miséria só existe porque tem corrupção.
Pega, pega!
Pega, ladrão!!
Pega, pega!
Pega, pega, ladrão!!
Pega, pega!
Pega, pega ladrão!!
Tira do poder!
Bota na prisão!!

E você, que é um simples mortal, levando uma vidinha
legal, alguém já te pediu um real? Alguém já te
assaltou no sinal?
Você acha que as coisas vão mal?
Ou você tá satisfeito? Você acha que isso é tudo
normal?
Você acha que o país não tem jeito?
Aqui não tem terremoto, aqui não tem vulcão.
Aqui tem tempo bom, aqui tem muito chão.
Aqui tem gente boa, aqui tem gente honesta, mas no
poder é que tem gente que não presta.
"Eu fui eleito e represento o povo Brasileiro.
Confie em mim que eu tomo conta do dinheiro".

Refrão

Tira esses malandro do poder executivo!
Tira esses malandro do poder judiciário!
Tira esses malandro do legislativo!
Tira do poder que eu já cansei de ser otário!
Tira esses malandro do poder municipal!
Tira esses malandro do governo estadual!
Tira esses malandro do governo federal!
Tira a grana deles e aumenta o meu salário!
- Tá vendo esta mansão sensacional? Comprei com o
dinheiro desviado do hospital.
- E o meu cofre, cheio de dólar? É o dinheiro que
seria pra fazer mais uma escola.
- Precisa ver minha fazenda! Comprei só com o dinheiro
da merenda!
- E o meu filhão? Um milhão só de mesada! E tudo com o
dinheiro das criança abandonada.
- E a minha esposa? Só não me leva à falência porque
eu tapo esse buraco com o rombo da previdência.
- Vossa excelência... Ce não viu meu avião! Comprei
com uma verba que era pra construir prisão!
- E a superlotação?
- Problema do povão! Não temo imunidade? Pra nós não
pega não.

Refrão

A miséria só existe porque tem corrupção.
Desemprego só aumenta porque tem corrupção.
Violência só explode porque tem tanta miséria e
desemprego.
Porque tem tanta corrupção!
"Todos que me conhecem sabem muito bem que eu não
admito o enriquecimento do pobre e o empobrecimento do
rico!"
E você, que nasceu nesse país.
E que sonha e que sua pra ser feliz.
Você presta atenção no que o candidato diz?
Ou cê vota em qualquer um, seu babaca?
E depois da eleição, você cobra resultado?
Ou fica aí parado, de braço cruzado?
Cê lembra em quem votou pra Deputado?
E quem você botou lá no Senado?

Refrão


Colaboração de Luis Alberto Dias

Constatação

"A diferença entre o ladrão e o político é que um eu escolho, o outro me escolhe."

Vida urbana

Frederico Wanis

Nas prateleiras

"Soldados da Borracha" é o título da obra da escritora argentina Maria Veronica Secreto que narra a epopéia de nordestinos recrutados pelo governo de Getúlio Vargas para irem trabalhar nos seringais do norte do Brasil em pleno período da Segunda Guerra Mundial.

O livro aborda o processo de recrutamento dos trabalhadores, a política de povoamento da Amazônia e a propaganda que levou milhares de trabalhadores a migrar para a floresta onde vieram travar uma guerra muito pouco conhecida pelos brasileiros.

Doenças, mortes e escravidão compõem o cenário da narrativa deste capítulo cinzento de nossa história.

Relator, o nascimento

Antonio Gonçalves Gomide, Natividade, óleo sobre tela, 1962

Paciência de boi

Correio do Povo, RS

domingo, 24 de junho de 2007

Vale a pena ver de novo

Ciranda

Pedágio

Sempre paguei pedágio
querendo ir adiante...
paguei taxas, tarifas,
paguei todas as alíquotas
que impuseram a mim...
paguei todos os impostos
na ilusão de ser feliz...
paguei multas indevidas,
paguei juros, dei gorjeta...
E mesmo assim,
a vida não me deixou passar,
para além do arco-íris...

Suely Ribella

Da estória do alagoano que caiu lutando

Antonio Henrique Amaral, xilo, 1967

Se relaxar e gozar, aeroporto vira motel

Sexóloga Suplicy,
do alta de sua ignorância,
depois de sua declaração
com toda sua a arrogância,
deu sem querer solução,
pra nós alguma aspirância.

Para o nosso problema
com a aviação brasileira,
o tal presidente Lula
achou solução de primeira
meter mão no nosso bolso,
cobrar pela brincadeira.

Já se estuda em Brasília
criar taxa de permanência
na forma como pagam casais
que a motel vão com frequência.
Para isso os aeroportos
mudarão sua dependência.

A nova taxa em questão
será cobrada por gozo
de todos nos aeroportos,
e até mesmo de curioso.
No caso de uma suruba,
vai ficar mais oneroso.

Quem quiser pode ficar
namorando no ságuão,
a taxa será bem menor,
somente de manutenção.
Haverá também espaço
pra quem quiser discrição.

Pelos cálculos do Planalto,
com fundos arrecadados,
substitui alguns tributos
que não são bem controlados.
Desonera as empresas
com empregados taxados.

Veja com foi boa pro país
a frase da sexóloga,
mas fodeu ainda mais o povo,
que agora a taxa advoga
com ADI no supremo
pois Planalto não a revoga.

Contrária à tal cobrança
a associação de motel
já criou até movimento
que vai fazer escarcéu
cobrar os lucros cessantes,
de quarto acabou aluguel.

O Ministério Público
com ação entrou também
pra conter todos os males
que da situação advém.
Homem transando com homem
e até chupando terém.

Mulher transando com outras,
livres, para as crianças ver.
Com essa situação vai
controlador se peder.
Outros aviões vão cair
e mais gente vai morrer

Veja dona sexóloga,
como sua frase foi infeliz
todo transtorno que trouxe
ao nosso pobre país.
Agora acabe com a taxa,
vá, convença o Luís.

Henrique César Pinheiro
JUNHO/2007
Usina de Letras

Outros carnavais


Rogério Coelho

Mais uma

Depois da sexóloga pedindo pelo relaxa e goza e do outro ministro associando o apagão da disciplina militar com o crescimento econômico, agora é a vez do secretário estadual de transportes do RJ se derramar em pérolas.

O moço simplesmente pede a população do Rio que, durante as várias semanas do PAN, os cariocas deixem seus carros em casa e utilizem os transportes coletivos.

Das duas uma, ou o secretário não conhece as limitações da rede de transporte estadual, ou está sugerindo que os trabalhadores cariocas fiquem em casa assistindo os jogos pela TV. Só que não disse quem vai abonar as faltas ...

Greve ecológicamente desapercebida

E o prazo que nosso presidente da Silva deu ao IBAMA para licenciar a represa no rio Madeira ?

Já se vão dois meses e a única novidade é que o IBAMA continua em greve e ninguém reparou !

Não mudou muito

Charles darwin, o cientista da "A Origem das Espécies", passou pelo Brasil em 1832. Saiu deslumbrado pelas belezas naturais e horrorizado com a feiura social.

Andou escrevendo algo do tipo " qualquer que seja o crime praticado, um homem de posses ficará livre em pouco tempo ..."

Após dar a volta ao mundo, relatou que em nenhum dos lugares por onde passou encontrou tanta injustiça, hipocrisia, falta de civilidade e grosseria como em nosso paraiso tropical.

Se ainda vivo, o famoso cientista teria que rever alguma coisa de sua teoria de evolução das espécies ...

Parachoque do dia

"Político é igual cavalo marinho : se finge de peixe para não puxar carroça."

Vale a pena recordar

"BOLA DA VEZ

O Ministério Público vai propor na sexta-feira ação de improbidade administrativa na Justiça contra o governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz. Na acusação, os procuradores dizem que Roriz tem parcerias comerciais com os irmãos da família Passos. O grupo é investigado por grilagem na capital."


Folha de São Paulo, 20/11/2000

Vale a pena recordar

Em 23 de junho de 1957, o jornal O Globo noticiou o desembarque, no porto do Rio de Janeiro, de um grande lote de carros importados de luxo para os deputados da Republica.

"Cada um vale mais que um milhão e meio de cruzeiros que vão ser pagos com dólares trocados no câmbio livre" ...

Hoje não precisam nem pagar !

Ontem e hoje

Ontem (1982)
Hoje (2007)

Ontem : um Fusca (1977)
Hoje : patrimônio declarado de R$ 10 milhões

Ontem : um jóvem ambicioso e pobre
Hoje : o presidente do Senado

Fotos : Andreson Schneider / Veja

Anunciação : a chegada de Roriz (e Santo Renam agradece)

Clóvis Graciano, Músicos, óleo sobre tela, 1974

sábado, 23 de junho de 2007

A Infraero informa ....

Marcos S. Souza

Saúde para todos

São Gonçalo, RJ : Nos últimos dois meses, 11 dos 33 pediatras do Hospital Estadual Alberto Torres pediram demissão por causa dos salários atrasados.

Responda se puder

Em tempos de apagão ético, onde anda a Igreja que não se manifesta ?

Porque não aparece nem um coroinha para fazer greve de fome pela moralidade dos costumes, como fez o padre para impedir as obras de transposição do São Francisco ?

Para cantarolar no banheiro (do aeroporto)

Carioca - Falta De Avião
Carioca (pânico Na Tv)

Foi por falta de avião..
Que eu me hospedei pela primeira vez lá no saguão
A cama era o carpete..e o pijama a calça jeans..
E pro jantar uns 10 ou 12 amendoins..

Foi por falta de avião
Que eu passei no aeroporto o feriadão
Se o povo ta nervoso..todo mundo grita..
E a aeromoça, em crise, liga pra polícia

Foi por falta de avião..
Que eu acabei atrás das grades na prisão
Você reclama e pronto, vem alguém tem prende...
É aquele velho dito: o pobre só se entubaa..
O rico pega o jato e voa para Aruba...

3 dos 14

Diário da Tarde, MG

Produto interno bruto para exportação

Marcos D'Paula / AE

Em cartaz (Cine Panamericano)

TENSÃO NO RIO (Tensão no Rio, Brasil, 1982)

Diretor: Gustavo Dahl
Elenco: Norma Bengell, Anselmo Duarte, Gracindo Júnior, Lilian Lemmertz, José Lewgoy,Ana Maria Magalhães, Dina Sfat, Nelson Xavier, Flávio Santiago, Raul Cortez, Paulo César Pereio.

Thriller político, que se inicia com um atentado que tira a vida de um ministro durante visita de chefe de Estado estrangeiro e continua com o ataque cardíaco sofrido pelo presidente da República, pressionado por menções da imprensa à primeira-dama e à primeira-amante. Produção ambiciosa, com elenco de peso.

O que nos espera

Paulo Liebert, AE

Futuros "doutores" e dirigentes da Nação deixam o prédio da reitoria de USP com rastros de vandalismo.

Atrás dos bois, o bicho

Novo figurante no caso do senador : um bicheiro com extensa ficha criminal contou que financiou as campanhas eleitorais da família Calheiros, incluindo a de Renan, em 1994. Afirmou, ainda, que fez empréstimos à Prefeitura de Murici, na época do prefeito Remi Calheiros, irmão do senador.

Os cheques estão disponíveis para quem quiser conferir ....

Vale a pena recordar

Folha de São Paulo, 2/9/98

Infraero sugere transferência

da Reportagem Local

A Infraero, empresa que administra os principais aeroportos do país, diz, por meio de nota, que há estudos para a construção de mais dois terminais de passageiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

A obra possibilitaria duplicar a capacidade de atendimento _dos atuais 15 milhões de passageiros por ano para 30 milhões, se forem incorporadas as tecnologias existentes. Nesse caso, muitos vôos que hoje chegam a Congonhas poderiam ser deslocados para Guarulhos.
Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, a construção desses novos terminais teria custos muito inferiores à construção de um novo aeroporto.

A empresa diz acreditar, no entanto, que tanto a construção de um novo aeroporto quanto a ampliação de Guarulhos aumentariam ainda mais o movimento na região de São Paulo.
A Infraero defende a transferência de vôos para localidades próximas à capital paulista, como Campinas (em Viracopos) e, principalmente, o Rio de Janeiro, locais onde, segundo a empresa, há uma excelente estrutura aeroportuária e de navegação aérea.

Para a empresa, os atrasos e sobrevôos são provocados porque há, por um lado, uma convergência de vôos em determinados horários e, por outro, uma "inelasticidade dos espaços", tanto no ar como no solo.

A assessoria da Infraero diz desconhecer possíveis prejuízos das empresas que operam nesses horários de pico, mas acredita serem "custos compensadores".
(FS)

Oposição dividida


J. Borges, A mulher misteriosa, xilo

A náu dos insensatos

Miguel Chikaoka

Pensando

Mais vale um pássaro na mão doque bois voando

Pode ?

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Polarização perigosa

A náu dos insensatos continua lenta, porém de forma decidida, em direção ao fundo do poço.

E, aos poucos, de forma assustadora, os mais esclarecidos vão assumindo suas posições, criando uma polarização inevitável :

Os otimistas dizendo que vai dar m*%@;

Do outro lado, os pessimistas reclamando que não vai haver m*%@ para todo o mundo.

Preparem-se.

Por trás do caos aéreo

Por Celso Diniz Gonçalves
Jornal O Globo, Coluna do leitor

A cada "apagão", um novo culpado: controladores do vôo, "ponto cego" de radares, monopólio da falecida Varig, overbooking da TAM (venda de passagem em quantidade superior à capacidade da aeronave), cachorro na pista de Congonhas, cerração e nevoeiro na capital paulista e, mais recentemente, o pobre cidadão brasileiro, que insiste em viajar de avião, sem relaxar e gozar.

Desde o mais grave acidente da história da aviação brasileira, que acabou com a vida de 154 pessoas, de tempos em tempos as confusões nos aeroportos de São Paulo e Brasília, com reflexos em todo o território nacional, voltam à cena.

Existe, de fato, uma série de explicações, interdependentes e complementares para o caos aéreo, porém, a raiz do problema não está na inadequação dos recursos, dos salários e das estruturas das organizações existentes, mas sim na falta de previsão, planejamento, coordenação, controle de pessoal e de equipamentos, o que evidencia a total incapacidade gerencial dos órgãos públicos para acompanhar o crescimento e o desenvolvimento das atividades da aviação comercial. Ou seja, o caos aéreo é decorrente do péssimo gerenciamento das operações da aviação civil no
espaço aéreo brasileiro, com a presença excessiva do Estado, ineficaz por natureza: Aeronáutica, Anac e Infraero.

O caos aéreo mistura problemas de gestão, incompatibilidades, interesses e precipitações de todas as autoridades envolvidas com o setor, sem exceção, agravado pela falta de foco na aplicação dos recursos públicos durante décadas, com gastos na construção de requintadas
instalações aeroportuárias em locais de pouca demanda e com rotas sendo estabelecidas por demanda política.

A Infraero gastou bilhões de reais em obras faraônicas de pouquíssima eficácia para as operações da aviação comercial no espaço aéreo brasileiro; a Agencia Nacional de Aviação Civil, por sua vez, concentrou a malha aérea, doméstica e internacional, em aeroportos sujeitos a condições climáticas e com problemas de pista, com são os casos de Congonhas, que não opera sob chuva forte, e de Brasília, deficiente em pista de pouso e decolagem para o trafego que lhe é destinado. Enquanto isso, o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, dotado de pistas
perpendiculares que permitem pousos e decolagens simultâneas, ao nível do mar, raríssimas vezes, em seus mais de 40 anos de operação, foi interditado por questões climáticas e está relegado, abandonado.

Apesar das vantagens operacionais incontestes, o aeroporto do Rio de Janeiro está entregue às moscas, com menos de 100 pousos/decolagens por dia, com a alta administração local da
Infraero preocupada em transformá-lo em shopping center, aeroporto indústria ou coisa parecida, na busca de receita para justificar a sua existência. Para a Superintendência Regional da Infraero, o crescimento da operação aérea no aeroporto do Galeão não é fundamental. O importante é buscar atividade na área que produza retorno financeiro para a estatal, mesmo fora da atividade fim para qual foi criada, ou seja, prover o suporte necessário às operações
aéreas.

Além do mais, há um distanciamento entre a gestão pública, sob a alçada militar, e a gestão privada das empresas aéreas. Os últimos acontecimentos sinalizam a necessidade da gestão privada de todas as operações aéreas comerciais, incluído o controle total das aeronaves
civis no espaço aéreo e a operação das instalações aeroportuárias: cada aeroporto, um concessionário independente.

Ares urbanos

Mário Angelo, AE

São Paulo, hoje.

Aparelhando

Você sabia que nosso presidente da Silva já criou mais de 2.000 postos de confiança no governo, aqueles dos DAS generosos que abastecem os cofrinhos do PT ?

Segundo a Folha de São Paulo, quando o PT estava na oposição, os dízimos não passavam dos R$450 mil anuais. Em 2006, foram R$ 2,88 milhoes ! Nos quatro primeiros anos deste governo, a arrecadação subiu mais de 545% !!!!

Agora é só imaginar como será quando for aprovado o financiamento público !

Sibá numa "fria"

Tudo parece que Sibá, o que não sabe "falá", se envolveu numa "fria" : deu o processo de cassação do guru como em aberto e agora ......

Da série "Quintais alagoanos"

Aldemir Martins, Bois, acrílica sobre tela

Mais cabides

Nosso ministro do Trabalho afirmou que aprova a idéia de se criar uma "Embaixada dos Trabalhadores" para ajudar os brasileiros que trabalham fora do País.

Disse que a proposta é de criar escritórios de representação que dêem amparo jurídico, estrutural e financeiro em lugares como Nova York, onde há grande quantidade de brasileiros.

"O ministério do trabalho tem que proteger os trabalhadores brasileiros em qualquer parte do mundo", explicou.

Ou o nosso ministro anda surtando ou o Itamaraty precisa explicar-se.