sexta-feira, 20 de julho de 2007

"Top-top" também gera cultura

Simbologia

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Simbologia é o estudo, a interpretação e a arte de criar símbolos.

A etimologia grega diz que a palavra se refere ao sinal de reconhecimento de duas pessoas, que possuem, cada uma delas, pedaços de um objecto quebrado, que serve para, quando se juntam, estabelecer uma identidade.

Não sendo um sinal convencional, como os signos matemáticos e linguísticos, o símbolo vive da expressão da sua iconicidade e dos afectos que lhe estão associados. Ele substitui e compensa uma realidade ausente, mas compreensível dentro de uma determinada cultura. É próprio do símbolo ter uma multiplicidade de significados e entrar em várias dimensões do social.

A sua ritualização acentua a versatilidade dos significados e, porque implica sentimentos e afectos, estabelece espaços de identidade, na medida em que se reveste de significados diferentes conforme o povo, a cultura e as circunstâncias históricas.

Dar sentido aos papéis e estatutos desempenhados num cerimonial era a função do símbolo, segundo E. Durkheim e M. Mauss. Já para M. Leenhardt e M. Griaule, é a ordem cósmica e social que uma cultura enuncia por metáfora nos seus sistemas simbólicos de mitos e rituais. Com os estudos semióticos, procurou-se ver a coerência de sentido à volta de signos arbitrários e definidos. O facto do símbolo nos remeter para um imaginário desligado da realidade fornece um sentido aos acontecimentos ritualizados e permite associações na comunicação e na interacção, permitindo unidades significantes.

Símbolo

O termo símbolo, com origem no grego súmbolon, designa um elemento representativo que está (realidade visível) em lugar de algo (realidade invisível) que tanto pode ser um objecto como um conceito ou ideia, determinada quantidade ou qualidade. O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso, cultural, etc).

A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionada de modo a que o receptor (uma pessoa ou grupo específico de pessoas) consiga fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação. Pode também estar mais ou menos relacionada fisicamente com o objecto ou ideia que representa, podendo não só ter uma representação gráfica ou tridimensional como também sonora ou mesmo gestual.

A semiótica é a disciplina que se ocupa do estudo dos símbolos, do seu processo e sistema em geral. Outras disciplinas especificam metodologias de estudo consoante a área, como a semântica, que se ocupa do simbolismo na linguagem, ou seja, das palavras, ou a psicanálise, que, entre outros, se debruça sobre a interpretação do simbolismo nos sonhos.

Na Semiótica todo sígno que a convencionalidade predomina possui uma relação símbolo. Exemplo disso é a paz mundial e a pomba da paz, a convenção fez da imagem semelhante a uma pomba branca, um símbolo de paz.

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